Vi, então, levantar-se do mar uma Fera que tinha dez
chifres e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças,
nomes blasfematórios.
2. A Fera que eu vi era semelhante a uma pantera: os pés como de urso, e as fauces como de leão. Deu-lhe o Dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
3. Uma das suas cabeças estava como que ferida de morte, mas essa ferida de morte fora curada. E todos, pasmados de admiração, seguiram a Fera
4.e prostraram-se diante do Dragão, porque dera seu prestígio à Fera, e prostraram-se igualmente diante da Fera, dizendo: Quem é semelhante à Fera e quem poderá lutar com ela?
5. Foi-lhe dada a faculdade de proferir arrogâncias e blasfémias, e foi-lhe dado o poder de agir por quarenta e dois meses.
6. Abriu, pois, a boca em blasfémias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu.
7. Foi-lhe dado, também, fazer guerra aos santos e vencê-los. Recebeu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação,
8.e hão-de adorá-la todos os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos desde a origem do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado (apocalipse 13,1-8).
2. A Fera que eu vi era semelhante a uma pantera: os pés como de urso, e as fauces como de leão. Deu-lhe o Dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade.
3. Uma das suas cabeças estava como que ferida de morte, mas essa ferida de morte fora curada. E todos, pasmados de admiração, seguiram a Fera
4.e prostraram-se diante do Dragão, porque dera seu prestígio à Fera, e prostraram-se igualmente diante da Fera, dizendo: Quem é semelhante à Fera e quem poderá lutar com ela?
5. Foi-lhe dada a faculdade de proferir arrogâncias e blasfémias, e foi-lhe dado o poder de agir por quarenta e dois meses.
6. Abriu, pois, a boca em blasfémias contra Deus, para blasfemar o seu nome, o seu tabernáculo e os habitantes do céu.
7. Foi-lhe dado, também, fazer guerra aos santos e vencê-los. Recebeu autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação,
8.e hão-de adorá-la todos os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos desde a origem do mundo no livro da vida do Cordeiro imolado (apocalipse 13,1-8).
Abrindo mais uma
vez a revelação de nosso senhor Jesus Cristo, sabemos, no entanto que a besta retratada
aí, se refere ao império Romano como potência perseguidora considerada colectivamente
na pessoa dos imperadores, representando em parte, o anticristo. Bem, vou falar ainda só do verso um,
no primeiro versículo, fala estritamente do império Romano a grande babilónia
que é retratado em apocalipse 17,3.
Transportou-me, então, em espírito ao deserto. Eu vi uma mulher assentada em
cima de uma fera escarlate,
Cheia
de nomes blasfematórios, com sete cabeças e dez chifres (Ap 17,3), e em apocalipse 17,9-10, explica
quase isso «9. Aqui se requer uma
inteligência penetrante. As sete cabeças são sete montanhas sobre as quais se
assenta a mulher.
10. São também sete reis: cinco já caíram, um subsiste, o outro ainda não veio; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. (Ap 17,9-10)
10. São também sete reis: cinco já caíram, um subsiste, o outro ainda não veio; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. (Ap 17,9-10)
Isso se aplica ao império Romano, quer
dizer o mesmo império liderado pelos seus reis da força do mal. O livro ainda fala em apocalipse
17,9, de sete montanhas, essas montanhas é nada menos que as sete colinas da Roma
pagã.
Os montes que são:
1ªAventino
2ªCapitólio
3ªCélio
4ªEsquilino
5ªPalatino
6ªQuirinal
7ªviminal
Pelo meu ver no mapa, o Vaticano, onde
se encontra a sede da igreja de Jesus não está sobre as 7 colinas, e nem em uma
das 7 colinas de Roma antiga. E só
vejo o Vaticano num único monte, fora dos 7 montes de Roma pagã. Afirmo abertamente que no
protestantismo há um equívoco e uma mentira grandíssima.
Continuando com o assunto, depois o
livro diz acerca dos sete reis.
Cinco que caíram e os dois ainda; tudo bem,
vamos explicar, Os Cinco que já caíram, era contado já a partir do reinado de Octávio Augusto, até Nero, e um estava no reinado, que era
Vespasiano, e os que caminhavam para perdição, nesse caso
são João só poderia se referir a Vespasiano, e depois desse, o seu filho Tito
que reinaria por pouco tempo.
Vi, então, levantar-se do mar uma Fera que tinha dez
chifres e sete cabeças; sobre os chifres, dez diademas; e nas suas cabeças,
nomes blasfematórios. (Apocalipse 13,1).
Esse é só o versículo 1, no entanto,
desvendando os dez chifres, são os 10 imperadores, com suas autoridades e a
força do mal, contando de Augusto até Tito Flávio, e as 7 cabeças são os imperadores que durante esses tempos foram considerados verdadeiramente
imperadores ou reis, contados desde Augusto até Tito, três dentre os dez, não
obtiveram reinado, pois nem duraram um ano sequer no reinado, e que somente 7, eram
considerados verdadeiramente imperadores, por isso o livro diz 10 chifres e
depois 7 cabeças, vamos ver a lista deles.
Dinastia JULIUS CLAUDIO
1ªOtávio
Augusto (31 a.C.-14 d.C.)
2ºTibério
(14-37)
3ºCaligula
(37-41)
4ºClaudio
841,54
5ºNero
(54-68) «Neron Kaiser, grego”. Nero imperador, transliterado para o hebraico (nrwn
qsr) soma666.
Passagem
entre dinastia JULIUS e dinastia FLAVIUS
Seriam dez, mas esses 3 não se contam, pois
não obtiveram reinado e não foram considerados verdadeiramente Reis.
6ºGalba (68-69) «não obteve reinado e não
foi considerado rei»
7ºOto (69) «não obteve reinado e não foi
considerado rei»
8ºVitélio (69) «não obteve reinado e não
foi considerado rei»
9ºVespasiano (69-79) é o 6º imperador
10ºTito (79-81) é o 7º imperador.
São
esses os dez chifres e as sete cabeças, o mais impressionante é notar que no
mesmo versículo o autor diz que nas suas cabeças, tinha
mais ou menos nomes blasfematórios.
No entanto isso é muito fácil de notar, como o império era a autoridade máxima,
queria que todos os adorassem como se fossem Deus, além do mais blasfemavam
contra Deus, matando seus santos e muito mais.
Passando para o verso dois, fala simplesmente
da característica da besta que é a de leão e entre outros, também fala que o
próprio dragão deu a sua força ao império pagão, assim como nos imperadores, porque
o autor imagina este mundo como um campo de batalha, Dum lado está o dragão, a serpente,
que deu toda sua força aos imperadores e ao império que é a besta, para assim
lutar contra o cordeiro e seus santos. Mas
o cordeiro vai vencer.
3.
Uma das suas cabeças estava como que ferida de morte, mas essa ferida de morte
fora curada. E todos, pasmados de admiração, seguiram a Fera (Ap 13,3)
A ferida mortal significa qualquer crise
do império romano, e essa crise é aplicada ao terceiro imperador de Roma. Calígula, que
quase morreu por uma grande doença, e todos pensavam que seria o fim do império. Mas Calígula se curou surpreendentemente,
que viria com mais força ao combate aos cristãos, ele quis que fosse adorado,
até erguido uma imagem sua, para que fosse adorado e blasfemou contra Deus e os
santos, perseguindo os cristãos e forçar a muitos adorarem a sua imagem, e tudo
isso era somente imagens, na verdade tudo se resumia ao culto ao imperador e ao
império, para que todos deixassem o evangelho e optar pelos imperadores e deixar
de seguir o cordeiro. Mas Calígula,
actuou só por quase 5 anos, então a besta descrita em apocalipse 13,1-8, é o
próprio império e seus líderes autoritário, e que o demónio dava a sua força ao
império a besta para assim destruir os fiéis que seguiam o cordeiro.
Vi então, outra Fera subir da terra. Tinha dois
chifres como um cordeiro, mas falava como um dragão.
12. Ela exercia todo o poder da primeira Fera, sob a vigilância desta, e fez com que a terra e os seus habitantes adorassem a primeira Fera (cuja ferida de morte havia sido curada).
13. Realizou grandes prodígios, de modo que até fez descer fogo do céu sobre a terra, à vista dos homens.
14.Seduziu os habitantes da terra com os prodígios que lhe era dado fazer sob a vigilância da Fera, persuadindo-os a fazer uma imagem da Fera que sobrevivera ao golpe da espada.
15. Foi-lhe dado, também, comunicar espírito à imagem da Fera, de modo que essa imagem se pusesse a falar e fizesse com que fosse morto todo aquele que não se prostrasse diante dela.
16. Conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte,
17.e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome.
18. Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis (Apocalipse 13,11-18).
12. Ela exercia todo o poder da primeira Fera, sob a vigilância desta, e fez com que a terra e os seus habitantes adorassem a primeira Fera (cuja ferida de morte havia sido curada).
13. Realizou grandes prodígios, de modo que até fez descer fogo do céu sobre a terra, à vista dos homens.
14.Seduziu os habitantes da terra com os prodígios que lhe era dado fazer sob a vigilância da Fera, persuadindo-os a fazer uma imagem da Fera que sobrevivera ao golpe da espada.
15. Foi-lhe dado, também, comunicar espírito à imagem da Fera, de modo que essa imagem se pusesse a falar e fizesse com que fosse morto todo aquele que não se prostrasse diante dela.
16. Conseguiu que todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, tivessem um sinal na mão direita e na fronte,
17.e que ninguém pudesse comprar ou vender, se não fosse marcado com o nome da Fera, ou o número do seu nome.
18. Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência, calcule o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis (Apocalipse 13,11-18).
O mesmo se trata do império Romano, mas
desta vez já estamos conhecendo o principio da 2º besta, essa besta deve referir-se
ás instituições que asseguravam o culto ao imperador e que seduzem os cristãos
para o seu culto, tudo que estava ao serviço do império Romano contra o
cristianismo, isto é, sacerdócio pagão, religiões locais, heresias, etc. E por extensão, podemos aplicar
aquela designação ao conjunto de todas as forças que se opõem á igreja e se
desenvolvem paralelamente a ela.
Eis aqui a sabedoria! Quem tiver inteligência,
calcule o número da Fera, porque é número de um homem, e esse número é
seiscentos e sessenta e seis (Apocalipse 13,18).
Este número tem dado voltas á cabeça de
muitas gentes e tem se prestado especulações. Como já disse que estamos conhecendo a segunda besta, nós aqui já
vamos ver a característica da 2ª besta, São João ao mostrar esse número e
identifica-lo como número de um homem, quer dizer que Cristo vai vencer e esses
666, significa triplica vezes imperfeição, quer dizer o demónio, a besta, o
império romano e todos perseguidores do evangelho irão perder, e que a vitória
total é de Cristo e sua igreja.
Nero é o 666, mas isso não quer somente dizer isso, esse número aplica-se
também agora a todos perseguidores dos cristãos, como foram os grandes
perseguidores Tito, Domiciano e Trajano, (a todos os imperadores Romanos) que
pactuavam com a fera, com o dragão, com o poder do mal; assim também pode se
aplicar ao protestantismo que ataca a santa igreja de Deus. Difamam, caluniam,
mentem, e até chegaram a matar, é o mesmo que a besta o protestantismo, hoje em
dia, é o protestantismo a grande perseguidora dos cristãos.
Apesar de ser Nero o 666, que depois como já disse é número simbólico de todos
que perseguem os cristãos, Domiciano passou a ser conhecido quase como o novo
Nero, o grande perseguidor, o 8º rei que não mencionei, porque já faz parte num
dos sete, ou seja, é um dos sete e corresponde estritamente ao 5º imperador, Nero,
o grande personificador, o 666.
Domiciano deu provas de uma grande crueldade para
com muitos, dando morte sem julgamento razoável a não pequeno número de
patrícios e de homens ilustres, e castigando
com o desterro fora das fronteiras e confisco de bens a outras inúmeras personalidades sem causa alguma. Terminou por
constituir a si mesmo sucessor de Nero na animosidade e guerra contra Deus. Efetivamente ele foi o segundo a promover a
perseguição contra nós, apesar de
que seu pai Vespasiano nada de mal planejou contra nós (História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia, livro
III, capítulo XVII)
A
2º besta, essa besta que deve referir-se às instituições que asseguravam o
culto ao imperador e que seduzem os cristãos para o seu culto, tudo que estava
ao serviço do império Romano contra o cristianismo, isto é, sacerdócio pagão, religiões
locais, heresias, etc. E por
extensão, podemos aplicar aquela designação ao conjunto de todas as forças que
se opõem á igreja e se desenvolvem paralelamente a ela. Assim como Nero, a imagem primária da besta (666), e os outros
como Domiciano, Tito e Trajano. Etc.
Como já disse atendendo-nos ao número 6 (número simbólico), que se repete
3 vezes, isto quer dizer-nos mais uma vez que os seis, (666), por mais esforço
que faça, ele nunca chegará aos sete (7), número de total perfeição, força,
fatalidade. O autor do apocalipse nos lembra de que o dragão tem poder humano, frágil
e nunca poderá vencer os cristãos, os que permanecem fiéis a Cristo nosso
senhor.
Assim fica claro sobre a besta do apocalipse. Como a 1ª e a 2ª
besta. É só decifrarem atenciosamente com espírito de sabedoria, entendimento.
E saberem que jamais algum papa entrou nas profecias do livro do apocalipse.
Revelação de Jesus Cristo, que lhe foi confiada por Deus para
manifestar aos seus servos o que deve acontecer em breve.(Apocalipse 1,1)
Escrito por: Benedictus Manuel
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