Mais uma vez, gostaria de falar acerca
de mais um assunto que alarma a mente das pessoas, isso de muitos ramos fora do
catolicismo. Assim, eles perguntam
será mesmo que o papa é infalível? Quer dizer não pode errar?
A resposta para isso é sim, o papa é
infalível mas em matéria de fé e costumes.
´vejamos por exemplo o que diz o código de direito canónico.
Cân. 749 § 1. Em virtude de seu
ofício, o Sumo Pontífice goza
de infalibilidade no magistério
quando, como Pastor e Doutor
Supremo de todos os fiéis, a quem
cabe confirmar na fé os
Seus irmãos, proclama, por ato
definitivo, que se deve aceitar
Uma doutrina sobre a fé e os costumes.
Como vimos, o
papa tem esse ofício, mas não é somente ele, também os sucessores dos outros
apóstolos, isso é, os outros bispos. Só que estes não proclamam infalivelmente duma maneira individual, mas sim de
uma maneira unida ao papa, cabeça do colégio episcopal.
2. Também o Colégio dos Bispos
goza de infalibilidade no
Magistério quando, reunidos os
Bispos em Concílio
Ecuménico, exercem o magistério
como doutores e juízes da
fé e dos costumes, declarando
para toda a Igreja que se deve
Aceitar definitivamente uma
doutrina sobre a fé ou sobre os
Costumes; ou então quando,
espalhados pelo mundo,
Conservando o vínculo de comunhão
entre si e com o
Sucessor de Pedro, e ensinando
autenticamente questões de
Fé ou costumes juntamente com o
mesmo Romano Pontífice,
Concordam numa única sentença,
que se deve aceitar como
Definitiva. (Código de direito canónico 749,2. §)
Aqui estou me referindo só no ministério do papa quando
proclama solenemente um dogma (ex cátedra).
Como sabemos que é assim, se muitas igrejas crêem diferente? O importante é
que o papa tem a assistência total do Espírito Santo, não em virtudes daquilo
que ele é, mas em virtude do ministério que ele exerce. Assim aparece na bíblia o mandato de fortalecer a fé de seus
irmãos, sendo ele sucessor de Pedro e príncipe dos apóstolos. Além do mais, a igreja, não depende
da opinião de outras igrejas, aliás, a Igreja de Jesus é uma só.
«Simão, Simão! Olha que
Satanás pediu autorização para vos joeirar como trigo.
Eu, porém, rezei por
ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, quando tiveres voltado para Mim,
fortalece os teus irmãos». (Lucas 22,31-32).
Alguém que deve fortalecer os outros na fé não
poderia errar em um assunto tão sério. Jesus para confirmar
que alguém deve manter o povo na verdade e num ministério sadio, dá a Pedro a sua
própria missão de pastor, ele que era dotado de toda infalibilidade, passa na sua
amada Igreja e com o protagonista daquele que iria fazer suas vezes na terra, como
vigário de Cristo.
Depois de comerem, Jesus
perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?»
Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo». Jesus disse: «Cuida dos
meus cordeiros».
Jesus perguntou de
novo a Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Pedro respondeu: «Sim,
Senhor, Tu sabes que Te amo». Jesus disse: «Toma conta das minhas ovelhas».
Pela terceira vez
Jesus perguntou a Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-me?» Então Pedro ficou
triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele O amava. Disse a Jesus:
«Senhor, Tu conheces tudo e sabes que Te amo». Jesus disse: «Cuida das minhas
ovelhas. (João 21,15-17).
Com essa missão, confirma mais
uma vez, que Pedro é o fundamento da unidade visível, contudo o próprio Cristo
declara que Pedro deve agir de poder dentro da Igreja e que esse poder se
manifesta nas grandes verdades da fé e da autoridade naquilo que se deve crer.
Por isso Eu te digo:
tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte
nunca poderá vencê-la.
Dar-te-ei as chaves
do Reino do Céu, e o que ligares na Terra será ligado no Céu, e o que
desligares na Terra será desligado no Céu». (Mateus 16,18-19).
Essas chaves só podem ser o poder da infalibilidade do
papa que poderá ser assistida com o espírito santo de Deus. Autoridade essa que também foi dada aos apóstolos e seus
sucessores.
Eu vos garanto: tudo
o que ligardes na Terra será ligado no Céu, e tudo o que desligardes na Terra
será desligado no Céu. Mt 18,18.
Muitos dizem que
o papa é homem como nós, como assim que ele não pode errar? Eles perguntam, e
eu respondo: Sim. Mas o papa é homem como
nós e que exerce um ministério infalível e diferente de qualquer um, não porque
o papa não pode falhar em tudo. Fui
bem claro que o papa em matéria de fé e costume é livre de todo erro, mas é
claro que se for talvez em matemática ou qualquer outra coisa de ciência e
muitas outras, o papa pode cometer erro, até mesmo teológico (opinião teológica).
Só em matéria de fé e costume que o papa é livre de todo erro e quando se trata de ex cátedra. Porque
Jesus disse que as portas do hades não prevaleceriam contra igreja. Mt 16,18.
Entretanto, Cristo
enviou seu Espírito da verdade para cuidar de seu rebanho e dos legítimos
pastores da Igreja.
Cuidai de vós mesmos
e de todo o rebanho, pois o Espírito Santo vos constituiu como guardiães, para
apascentardes a Igreja de Deus, que Ele adquiriu para Si com o sangue do seu
próprio Filho. (Actos 20,28).
Podemos ver então, Jesus dizendo
que enviaria o Espírito da verdade a sua Igreja, e que o mesmo guiaria eles a
toda verdade.
«Ainda tenho muitas
coisas para vos dizer, mas agora não seríeis capazes de as suportar.
Quando vier o
Espírito da Verdade, Ele vos encaminhará para toda a verdade, porque o Espírito
não falará em seu Nome, mas dirá o que escutou e anunciar-vos-á as coisas que
vão acontecer.(João 16,12-13)
O próprio Jesus disse que
enviaria o Espírito Santo para Igreja, e que devia guiar a Igreja a toda
verdade, só podemos dizer que a Igreja não pode errar, justo que o Espírito Santo assiste fielmente o ministério do papa e dos bispos. Afirmar que o papa não goza de infalibilidade, seria um absurdo, e
falta de compreensão bíblica.
Então André
apresentou Simão a Jesus. Jesus
olhou bem para Simão e disse: «Tu és Simão, filho de João. Vais chamar-te
Cefas (que quer dizer Pedra)». (João 1,42).
Se o papa não fosse infalível,
certamente a Igreja católica já afundaria como muitas ramificações protestantes
já caíram e que cairão.
Escrito
por: Benedictus Manuel
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