terça-feira, 1 de março de 2016

O Cristão e a Política




Falo desse assunto lembrando os nossos irmãos protestantes, posso assim afirmar, que desde sempre eu já recebi criticas me dizendo que a Igreja Católica se mete na política, e que várias vezes apoiou a guerra, etc. Mas isto carece de falta de conhecimento bíblico e histórico, porque se eles soubessem o desenvolvimento histórico e a própria história, certamente nunca pensaria assim, outra coisa, eles pensam que agindo distante da lei, obedecem o que a bíblia diz, os católicos sabem que os hereges, além de perseguir a Igreja de Deus, também espalham suas falsas noções em vários assuntos, uma delas é essa que vou clarear a partir desse momento e como entender o intervimento dos cristãos a política.

Primeiramente, precisamos  todos entender  e saber que todo cristão é responsável pelo bem-estar da sociedade, principalmente da sua própria sociedade. No entanto os protestantes, dizem que o papa ou certos cristãos se metem na política e não pode, mas atacam principalmente o santo padre. Não sabem que nenhum cristão deve ser e estar contra as autoridades políticas, e isso porque a as autoridades foram postas por Deus.

Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de deus; as que existem foram instituídas por Deus.
2. Assim, aquele que resiste à autoridade, opõe-se à ordem estabelecida por deus; e os que a ela se opõem, atraem sobre si a condenação (Rm 13,1-2).
Admoesta-os a que sejam submissos aos magistrados e às autoridades, sejam obedientes, estejam prontos para qualquer obra boa (Tito 3,1).
Por amor do senhor, sede submissos, pois, a toda autoridade humana,
14. Quer ao rei como a soberano, quer aos governadores como enviados por ele para castigo dos malfeitores e para favorecer as pessoas honestas.
15. Porque esta é a vontade de Deus que, praticando o bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos.
16. Comportai-vos como homens livres, e não à maneira dos que tomam a liberdade como véu para encobrir a malícia, mas vivendo como servos de Deus.
17. Sede educados para com todos, amai os irmãos, temei a deus, respeitai o rei (1 Pd 2,13-17)

Os protestantes que odeiam em si o estado cometem uma falta segundo a bíblia, porque os poderes do estado foram dadas por Deus para que o mundo houvesse paz, e isso se dá no caso de as pessoas verem o sumo pontífice como chefe de Estado do Vaticano, porque ser chefe de Estado não é condenável desde que se segue as ordens queridas por Deus, por isso se vê no antigo testamento grandes homens de Deus exercendo uma carreira política normal. Mas o foco principal aqui não é somente o sumo pontífice, mas sim todos os cristãos, só levantei a questão dele para que as pessoas parem de criar escândalo e protestar ou condenar o que não sabem.

O cristão católico é organizado, e sabe que a obediência as leis do estado é um dever para com Deus, porque assim o exige a ordem natural, estabelecida pelo próprio Deus. As autoridades civis existem para estabelecer a paz e a justiça entre o povo, e promover o bem comun: os governantes não são de temer quando se pratica o bem, mas quando se pratica o mal. Em verdade, as autoridades inspiram temor, não porém a quem pratica o bem, e sim a quem faz o mal! Queres não ter o que temer a autoridade? Faz o bem e terás o seu louvor. Porque ela é instrumento de deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, porque não é sem razão que leva a espada: é ministro de deus, para fazer justiça e para exercer a ira contra aquele que pratica o mal (Rm 13,3-4).

O cristão católico simplesmente obedece o que são Paulo disse: portanto, é necessário submeter-se, não somente por temor do castigo, mas também por dever de consciência.
6. É também por essa razão que pagais os impostos, pois os magistrados são ministros de deus, quando exercem pontualmente esse ofício.
7. Pagai a cada um o que lhe compete: o imposto, a quem deveis o imposto; o tributo, a quem deveis o tributo; o temor e o respeito, a quem deveis o temor e o respeito (Rm 13,5-7).
Também Jesus nosso modelo de vida, se sujeitou as autoridades e os protestantes que não se sujeitam, vão contra Deus.

Pilatos então lhe disse: tu não me respondes? Não sabes que tenho poder para te soltar e para te crucificar?
11. Respondeu Jesus: não terias poder algum sobre mim, se de cima não te fora dado. Por isso, quem me entregou a ti tem pecado maior (Jo 19,10-11)
Logo que chegaram a cafarnaum, aqueles que cobravam o imposto da didracma aproximaram-se de Pedro e lhe perguntaram: teu mestre não paga a didracma?
24. Paga sim, respondeu Pedro. Mas quando chegaram à casa, Jesus preveniu-o, dizendo: que te parece, Simão? Os reis da terra, de quem recebem os tributos ou os impostos? De seus filhos ou dos estrangeiros?
25. Pedro respondeu: dos estrangeiros. Jesus replicou: os filhos, então, estão isentos.
26. Mas não convém escandalizá-los. Vai ao mar, lança o anzol, e ao primeiro peixe que pegares abrirás a boca e encontrarás um estatere. Toma-o e dá-o por mim e por ti (Mt 17,24-26).

Também não só, devemos reagir contra os abusos políticos (Lc 13,31-32.Mc 6,17-18.Mt 14,6-12), outra coisa é que não devemos obedecer as leis que vão contra Deus e os direitos fundamentais do homem (Actos 4,19) e nós devemos obedecer mais á Deus do que aos homens (Actos 5,29). Os protestantes não podem confundir "política com religião" ou " religião com a política, porque no domínio próprio de cada um, religião e política são duas realidades independentes. A política procura o bem comum, de ordem temporal; a religião, pelo anúncio do evangelho, defende os direitos fundamentais da pessoa humana e procura a sua salvação eterna. A religião não pode estar ligada a qualquer sistema político. Disse Jesus: dai, pois a César o que é de César e a Deus o que é de Deus (Mateus 22,21), por essa razão os católicos nunca apoiaram a política, mas contestam o que não é bom ao homem e a sociedade e que contradiz as leis de Deus.
Nós católicos, só não aceitamos o mal governo. E os protestantes além de serem incapacitados de enfrentar o governo, ao verem o papa com um presidente entendem mal, o papa deve manter o diálogo com presidentes, para denunciar a má forma de governo e expandir o amor de Deus, como a sua palavra até aos governantes, para que tenham um bom senso de governo. Se os católicos fizessem parte da política, certamente seriam responsáveis da má governação, e veríamos muitos apoios nas sanções políticas quanto ao aborto, a eutanásia, modernismo e ao comunismo, etc.

É um erro grande difamar a igreja de Jesus, o exemplo de uma justa governação é o Estado do Vaticano.

Escrito por Benedictus Manuel


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