sábado, 27 de fevereiro de 2016

Édito de Milão








Hoje irei falar acerca da grande paz que a Igreja alcançou e desmascarar algumas calúnias que muitos protestantes vivem espalhando, mesmo com conheci oimento de certos líderes acerca disso. Muitos líderes protestantes sabem que a Igreja Católica nunca foi fundada por nenhum outro homem que não seja Jesus, que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Assim os hereges dizem que a Igreja primitiva se corrompeu, e que o paganismo entrou nela, dando origem a Igreja Católica apostólica Romana, Afirmam que Constantino fundou a igreja católica e que implementou muitas heresias dentro da Igreja, e assim o cristão primitivo se desviou. E a frase que muitos deles usam é a seguinte:

A igreja católica foi fundada no ano 313 no Édito de Milão por Constantino.
Será isso a verdade? Não. Mostrarei cada ponto que o protestante engana muita gente e que isso é uma mentira, para assim as pessoas acreditarem que não existe mais a igreja primitiva, e que Deus restaurou a nova verdade e a nova igreja com Martinho Lutero.

Primeiro quero começar com a grande declaração de Jesus, e sua grande promessa.

E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. MT 16,18-19.
Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo. MT 28,19-20.

Só com isso já se tem a prova total que o protestante mente, e outra coisa, podemos ver aí Jesus dizendo que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja. Isso quer dizer que Jesus fundou a Igreja para vencer todo mal e todo erro, e não é uma simples força de Constantino que iria acabar com o desejo de Jesus e sua igreja, porque a igreja de Jesus é mais forte do que qualquer coisa ou instituições e pessoas. Jesus disse que pode vir mal sobre mal, essa nunca se desmoronaria, porque estáva fundada sobre a rocha, pois Jesus não é mentiroso e nunca mentiu.

Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.Mt 7,24-25.

Passando agora para a promessa que Jesus deixou, eu vejo tanto erro e ignorância o protestante afirmar que a Igreja se desviou porque Jesus prometeu que ficaria com sua Igreja, e se ficou com sua Igreja, certamente a Igreja nunca se desviou porque Jesus o seu dono estava e está com ela, porque ele não nos deixou órfão, nos deixou um defensor, aquele que se os protestantes teriam fé nele, nunca caluniariam e mentiriam.
 
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco.
É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós. João 14,16-17.
Mas o Paráclito, o Espirito Santo que o pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há-de recordar-vos tudo o que eu vos disse. João 14,26.

Com essa promessa toda, não sei como o protestante mente, isso que os hereges fazem é chamar a Jesus de mentiroso. A bíblia é clara, a Igreja está dotada de toda infalibilidade e jamais pode errar e se corromper, porque assim Jesus disse que enviaria o Espírito da verdade. Então eu pergunto, como a Igreja iria se desviar se o Espírito da verdade estava e está nela? Além do mais, Jesus está sempre com sua Igreja e não iria esperar que ela se desviasse e restaurar mais uma nova igreja em 1517 com Martinho Lutero.

Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo. MT 28,20.

Com isso podemos ver a impossibilidade de a Igreja se desviar da verdade, pois, não tem como acontecer isso. Agora, falta mostrar que a Igreja Católica existiu antes do Édito de Milão e de Constantino. Assim passarei a provar com documentos de cristãos primitivos, e que viveram antes de Constantino e do Édito de Milão que foi uma paz.

Inácio de Antioquia em 107 D.C:
"Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA”
(Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).

São Clemente:
“Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é aIGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensinos, como os Docetas e Hematistas“.
(Stromata 1.7. c. 15).

Como podemos averiguar então, os primitivos cristãos, mostram que a igreja católica já existia. Também Eusébio fala da liberdade que Constantino  e Licínio dariam no Édito de Milão que depois postarei também no fim dessa refutação. Vejamos  primeiro o que diz Eusébio.

[Cópias das leis imperiais referentes aos cristãos]
1.   Bem, mas no que segue, citemos também as traduções das disposições imperiais de Constantino e de Licínio, traduzidas do latim.

Cópia das disposições imperiais traduzidas do latim.
2.   'Ao considerar, já há tempo, que não se há de negar a liberdade da religião, mas que se deve outorgar à mente e à vontade de cada um a faculdade de ocupar-se dos assuntos divinos segundo a preferência de cada um, tínhamos ordenado aos cristãos que guardassem a fé de sua escolha e de sua religião.
3.             Mas como ocorreu que naquele decreto em que aos mesmos se outorgava semelhante faculdade parece que se acrescentavam claramente muitas e diversas condições, talvez se desse que alguns deles foram pouco depois violentamente afastados da dita observância.
4.      Quando eu, Constantino Augusto, e eu, Licínio Augusto, nos reunimos feliz­mente em Milão e nos pusemos a discutir tudo o que importava ao proveito e utilidade públicas, entre as coisas que nos pareciam de utilidade para todos em muitos aspectos, decidimos sobretudo distribuir umas primeiras disposições em que se asseguravam o respeito e o culto à divindade, isto é, para dar, tanto aos cristãos quanto a todos em geral, livre escolha para seguir a religião que quisessem, com o fim de que tanto a nós quanto aos que vivem sob nossa autoridade nos possam ser favoráveis a divindade e os poderes celestiais que existam.
5.      Portanto, foi por um saudável e retíssimo arrazoamento que decidimos tomar esta nossa resolução: que a ninguém se negue em absoluto a faculdade de seguir e escolher a observância ou a religião dos cristãos, e que a cada um se dê a faculdade de entregar sua própria mente à religião que creia que se adapta a ele, a fim de que a divindade possa em todas as coisas outorgar-nos sua habitual solicitude e benevolência.
6.             Assim era natural que déssemos por decreto o que era de nosso agrado: que, suprimidas por completo as condições que se continham em nossas primeiras cartas a tua santidade acerca dos cristãos, também se suprimisse tudo o que parecia ser inteiramente sinistro e alheio a nossa mansidão, e que agora cada um dos que sustentam a mesma resolução de observar a reli­gião dos cristãos, observe-a livre e simplesmente, sem impedimento algum.
7.      Tudo isto decidimos manifestar da maneira mais completa a tua solicitude, para que saibas que nós demos aos mesmos cristãos livre e absoluta faculdade de cultivar sua própria religião.
8.             Já que estais vendo o que precisamente lhes demos sem restrição alguma, tua santidade compreenderá que também a outros, a quem queira, dá-se-lhes faculdade de prosseguir suas próprias observâncias e religiões - o que precisamente está claro que convém à tranqüilidade de nossos tempos -, de sorte que cada um tenha possibilidade de escolher e dar culto à divindade que queira.
Isto é o que fizemos, com o fim de que não pareça que menoscabamos o mínimo a honra ou a religião de ninguém.
9.   Mas, além disto, em atenção às pessoas dos cristãos, decidimos também o seguinte: que seus lugares em que anteriormente tinham por costume reunir-se e acerca dos quais já em carta anterior enviada a tua santidade havia outra regra, delimitada para o tempo anterior, se parecer que alguém os tenha comprado, seja de nosso tesouro público, seja de qualquer outro, que os restitua aos mesmos cristãos, sem reclamar dinheiro nem compensação alguma, deixando de lado toda negligência e todo equívoco, E se alguns, por acaso, os receberam como doação, que estes mesmos lugares sejam restituídos o mais rapidamente possível aos mesmos cristãos.Historia Eclesiástico Euzébio de Cesaréia (Livro X Capitulo V).

Mas para terminar de uma vez por toda com essa farsa, como eu disse postaria no fim, aqui está. o próprio Edito de Milão a desmascarar a farsa protestante.

Édito de Milão, março de 313 D.C. [1]
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Nós, Constantino e Licínio, Imperadores, encontrando-nos em Milão para conferenciar a respeito do bem e da segurança do império, decidimos que, entre tantas coisas benéficas à comunidade, o culto divino deve ser a nossa primeira e principal preocupação. Pareceu-nos justo que todos, os cristãos inclusive, gozem da liberdade de seguir o culto e a religião de sua preferência. Assim qualquer divindade que no céu mora ser-nos-á propícia a nós e a todos nossos súditos.
Decretamos, portanto, que, não obstante a existência de anteriores instruções relativas aos cristãos, os que optarem pela religião de Cristo sejam autorizados a abraçá-la sem estorvo ou empecilho, e que ninguém absolutamente os impeça ou moleste... . Observai, outrossim, que também todos os demais terão garantia a livre e irrestrita prática de suas respectivas religiões, pois está de acordo com a estrutura estatal e com a paz vigente que asseguremos a cada cidadão a liberdade de culto segundo sua consciência e eleição; não pretendemos negar a consideração que merecem as religiões e seus adeptos. Outrossim, com referência aos cristãos, ampliando normas estabelecidas já sobre os lugares de seus cultos, é-nos grato ordenar, pela presente, que todos os que compraram esses locais os restituam aos cristãos sem qualquer pretensão a pagamento...[as igrejas recebidas como donativo e os demais que antigamente pertenciam aos cristãos deviam ser devolvidos. Os proprietários, porém, podiam requerer compensação.]
Use-se da máxima diligência no cumprimento das ordenanças a favor dos cristãos e obedeça-se a esta lei com presteza, para se possibilitar a realização de nosso propósito de instaurar a tranquilidade pública. Assim continue o favor divino, já experimentado em empreendimentos momentosíssimos, outorgando-nos o sucesso, garantia do bem comum.

Assim, podemos ver, é o próprio Édito de Milão que diz abertamente que decretam a paz e não implementação de uma nova Religião ou heresias. Constantino diz que cada um segue o culto e a religião de sua preferência. Desse modo o protestante mente de uma maneira astuciosa para enganar a muitos, quando na verdade a igreja é indestrutível.
E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. MT 16,18-19.

Escrito por: Benedictus Manuel

Esplendor da Verdade Católica


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