quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Transubstanciação do Pão e vinho



 



Temos um milagre em nossa igreja que é de tão grande amor, assim, a bíblia toda e a tradição da santa Igreja nos ensinam a transubstanciação, sei que muitos não acreditam nesse milagre, principalmente os chamados evangélicos, é impressionante notar que em muitos sites evangélicos ensinam que o pão e o vinho abençoado por Jesus, ou seja a ceia do senhor não se tornam literalmente no corpo e o sangue de Jesus, mas meramente símbolos. Acompanhando as escrituras sagradas, iremos observar que na verdade não são símbolos, porque onde se refere de coisas simbólicas, são visíveis aos nossos olhos. Por  exemplo:

Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.
4. Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez?(João 3,3-4)
Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens.

14. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha
15. nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa.(Mateus  5,13-15)

Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus(Mateus  4,4)

As palavras simbólicas na bíblia dão uma visão bem clara no que ela apresenta, por exemplo no caso de Nicodemos, é totalmente impossível alguém nascer de novo, porque alguém nascido não pode mais voltar no seio da sua mãe. E claro que Jesus ao dizer que temos de ser sal da terra e luz do mundo, não quer dizer que devemos virar sal ou que devemos virar uma luz acesa, porque é impossível. E com certeza o homem sem o alimento ou o pão, não pode viver, e a vida garantida só pela palavra de Deus, a que se fala em Mateus 4,4, é a vida espiritual, onde não há necessidade de alimentos terrestres. Na bíblia encontramos muitas palavras com símbolos, mas também muitas onde Jesus afirma claramente sem símbolo algum, como a sua carne e o seu sangue. Além do mais os  três evangelhos sinópticos e o apóstolo são Paulo são bem claro referente a esse assunto, O próprio Jesus usa a expressão é, e não usa a palavra simboliza.

26. Durante a refeição, Jesus tomou o pão, benzeu-o, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei, isto é meu corpo.
27. Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos,
28. porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados.(Mateus  26,26-28)

Durante a refeição, Jesus tomou o pão e, depois de o benzer, partiu-o e deu-lho, dizendo: Tomai, isto é o meu corpo.
23. Em seguida, tomou o cálice, deu graças e apresentou-lho, e todos dele beberam.
24. E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos.
25. Em verdade vos digo: já não beberei do fruto da videira, até aquele dia em que o beberei de novo no Reino de Deus.(Marcos 14,22-25)

Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
20. Do mesmo modo tomou também o cálice, depois de cear, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança em meu sangue, que é derramado por vós...(Lucas 22,19-20).

Até,o apóstolo são Paulo,ele que foi revelado,usou exatamente o mesmo termo.
Eu recebi do Senhor o que vos transmiti: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão
24. e, depois de ter dado graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim.
25. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de mim.(1Corintios 11,23-25).

O pão e o vinho se tornam literalmente no corpo e sangue de Jesus, e Jesus afirma isso abertamente, muitas seitas afirmam que é impossível que Jesus dasse na última ceia o seu corpo, porque ainda o seu corpo era tangível e que ele tinha estado lá presente. Uma coisa que as seitas deviam saber, é, mesmo que Jesus celebrou com seus discípulos, ele estava antecipando a sua morte, oferecendo-se aos seus discípulos sob os sinais do pão e do vinho, pois tinha tal poder, e exortou-os a celebrarem a Eucaristia a partir da sua morte: «Fazei isto em memória de mim!?» (1 Cor 11,24).

São João nos relata as palavras de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, palavras que preparavam a instituição da Eucaristia: Cristo designa-se como o pão da vida, descido do Céu. E não era meramente símbolos como alguns tentam enfatizar. 

Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram.
50. Este é o pão que desceu do céu, para que não morra todo aquele que dele comer.
51. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.
52. A essas palavras, os judeus começaram a discutir, dizendo: Como pode este homem dar-nos de comer a sua carne?
53. Então Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos.
54. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
55. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida.
56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.
57. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim.
58. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.
59. Tal foi o ensinamento de Jesus na sinagoga de Cafarnaum.
60. Muitos dos seus discípulos, ouvindo-o, disseram: Isto é muito duro! Quem o pode admitir?(João 6,49-60).

Os sacerdotes desse tempo, entendiam bem o que Jesus queria falar, até o próprio Jesus compara o pão que é, ele, com o maná, e muitos na verdade acharam como um escândalo, como muitos protestantes hoje acham. A primeira carta aos Coríntios nos apresenta a comunhão do pão e do vinho com o corpo e o sangue do senhor.
 
O cálice de bênção, que benzemos, não é a comunhão do sangue de Cristo? E o pão, que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo?
17. Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão.(1 Cor 10,16-17).

Tendo amado os seus, o Senhor amou-os até o fim. Sabendo que chegara a hora de partir deste mundo para voltar a seu Pai, no decurso de uma refeição lavou-lhes os pés e deu-lhes o mandamento do amor. Para deixar-lhes uma garantia deste amor, para nunca afastar-se dos seus e para fazê-los participantes de sua Páscoa, instituiu a Eucaristia como memória de sua morte e de sua ressurreição, e ordenou a seus apóstolos que a celebrassem até a sua volta, “constituindo-os então sacerdotes do Novo Testamento”.(CIC 1337).

Portanto, os cristãos primitivos e os apóstolos, acreditavam na transubstanciação, e nós católicos também, porque essa é a fé da Igreja e dos apóstolos, como vimos, comungar do corpo e sangue do senhor, é vida, porque Jesus vem em nós com seu corpo alma e divindade.

Escrito por: Benedictus Manuel



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