quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

A questão da doação de sangue

                                              


Existe uma grande problemática nas questões ligadas ao sangue, à seita afirma negadamente que é proibido a transfusão de sangue. No entanto, apoiam-se em « Gn 1,29; 9,3-4; Lv 17,13-14; At 15,28-29, entre outros. Pois bem, nós sabemos que não é assim, e uma coisa aqui a se por em consideração é o tempo e o povo, sabemos com certeza que a obra da salvação está dividida em duas alianças: A antiga aliança, realizada com o antigo povo de Deus que são os judeus, e a nova aliança, que corresponde ao novo povo de Deus que é a igreja.

Sendo assim, a consideração a se ter é que essa lei foi dada em um determinado tempo, assim como as proibições de fabrico de imagens, e outra é que essa norma, foi dada especialmente a um povo, como nos afirma o próprio livro de Lv 17,13-14. Desse modo e em simples palavras, essa proibição não se aplica ao novo povo de Deus. Se as testemunhas de Jeová tomam as citações de coisas estabelecidas sobre a antiga aliança, como o tema de sangue de animais, e por que não se circuncidam se está na bíblia e como norma em Gn 17,1-14? E porque a seita não mata quem comete adultério se em Deutoronómio 22, 22 é estabelecida essa norma?

No entanto, está demonstrado que muitas daquelas normas dadas aos antigos e para o povo judeu, não têm domínio sobre nós e que a proibição de comer o sangue não era a realidade total.
Ainda na pagina 131 no parágrafo 17 do livro o que a bíblia realmente ensina? A seita afirma que “a lei mosaica salientava o unico uso correcto do sangue”. Mas a verdade é que essa mesma lei não se aplica aos cristãos, e ainda parece contraditório quando a seita diz claramente na mesma pagina no parágrafo 18 “que os cristãos verdadeiros não estão sujeitos à lei mosaica”. Então eu pergunto, se os crstãos não se sujeitam a lei mosaica, por que a proibição de sangue e porque de apoiar supostamente seu uso correcto sob ela?

Fica claro que os ensinamentos da sociedade torre de vigia não passa de suposições passadas, a bíblia não condena a doação de sangue porque aquela norma foi dada ao antigo povo de Deus, os israelitas, e porque se vê claramente que era no sangue que residia muitas espécies de impureza e idolatrias, mas é claro que isso para nós cristãos não é assim, as impurezas, a idolatria para nós, não provêm do sangue, mas do coração.

11. Ouvi e compreendei. Não é aquilo que entra pela boca que mancha o homem, mas aquilo que sai dele. Eis o que mancha o homem.( Mt 15,11)
18. Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro,
19. porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava:
20. Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem. (Mc 7,18-20)

Ora se não é o que entra no homem que o torna impuro é porque não é entrando o sangue de alguém em nossas veias que nos tornaria impuro ou imoral, se trata de doar vida, Jesus demonstrou um modelo importante a seguir, derramando seu sangue precioso por nós. Porque não dar nosso sangue ao outro, se o nosso sangue possa o ajudar? O sangue no próprio antigo testamento e na lei mosaica é vista como a vida, embora a vida seja aquilo que torna o homem pessoa «alma», se assim que se crê, porque não ajudar uns aos outros? Portanto, a lei mosaica perdeu sua força desde João Lucas 16,16, e nós os cristãos estamos na lei de Cristo, Lei do Amor, João 15,12-14. Além de mais, São Paulo afirma que as “obras da lei judaica” já não servem de nada. Então a prática da proibição de sangue também não.

16. sabemos, contudo, que ninguém se justifica pela prática da lei, mas somente pela fé em Jesus Cristo. Também nós cremos em Jesus Cristo, e tiramos assim a nossa justificação da fé em Cristo, e não pela prática da lei. Pois, pela prática da lei, nenhum homem será justificado. (Gl 2,16)

O mesmo apóstolo Paulo fala ainda que as leis judaicas eram sombras das coisas que iam de chegar e que a realidade é Jesus.

16. Ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados.
17. Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo. (Cl 2,16-17)~

Se é verdade que as obras da lei são nulas e que não é o que entra no homem que o deixa impuro e que a realidade é Jesus, é porque a proibição de sangue não se aplica ao novo povo de Deus. A sociedade torre de vigia ao proibir a transfusão de sangue, não parte de uma consistência moral, mas astuta e inutilidade a vida física. A única forma de valorizar a vida espiritual é valorizar a vida física. Então se a seita insiste nisso, não passa de um pseudo judaísmo não cristão, porque eles, não são o povo de Deus, «israelitas» e não são cristãos, pois são testemunhas de Jeová e não de Cristo ressuscitado, e se a seita insiste nisso, então deverá retirar certos textos da bíblia que refuta claramente essa heresia, como esse aqui.

18. Respondeu-lhes: Sois também vós assim ignorantes? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode tornar impuro,
19. porque não lhe entra no coração, mas vai ao ventre e dali segue sua lei natural? Assim ele declarava puros todos os alimentos. E acrescentava:
20. Ora, o que sai do homem, isso é que mancha o homem.
21. Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos,
22. adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez.
23. Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem. (Mc 7,18-23)

Portanto, deixo uma alerta para a seita dizendo, se continueis a pregar essa heresia e essa imoralidade, então só vos resta uma coisa, ser judeus israelitas e não intitulados de cristãos. Porém nós os verdadeiros cristãos, o que nos importa é anunciar Cristo crucificado, a sua lei do amor, quanto às obras da lei judaica e suas normas, eram sombras das coisas que iam de chegar, porque, a realidade é Cristo! (Cl 2,17)

Escrito por: Benedictus Manuel



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