Não é novidade o protestantismo deturpar as palavras
dos santos padres e teólogos católicos assim como fazem com a própria bíblia,
no entanto, os protestantes por insuficiência prova de que os católicos adoram
imagem, eles agora deturpam as palavras de santo Tomás, apresentada em sua suma
teológica.
Santo
Tomás de Aquino, como um bom católico e não só, como um santo e doutor da
igreja, tem sido caluniado e suas frases deturpadas, na verdade o que ele
disperta aos hereges, é odio pelo facto de ter um vasto conhecimento e
esclarecer a doutrina católica em vários pontos. Sendo assim, o tamanho
fracasso da apologética protestante
surpreende a cada dia que passa, como nunca encontram provas para assassinar os
católicos com seus malabarismos de que a Santa igreja, a igreja de Jesus adora
imagens, ou seja, é idolatra, eles inventam deturpando as Palavras de Santos
padres e doutores católicos sem saber o real sentido que está por detrás das
palavras deles, ou seja, fazem a vontade dele se cumprir nas palavras dos
Santos e doutores, e desta vez, é Santo Tomás de Aquino, um grande doutor que
na qual os protestantes aventureiros se meteram a aventurar-se refutando e
deturpando suas palavras.
O que
vamos expor agora aqui, é a questão 25 da suma teológica parte III, que fala da
“adoração de Cristo” concretamente no artigo 3 e 4. Sendo assim, notem bem
caríssimos leitores, o protestantismo é perverso. As objecções veem em primeiro
até a barra amarela, a seguir veem as repostas às objecções com barra vermelha
e a seguir. Coloquei desse jeito para dar uma compreensão clara do assunto.
Essa é a clara resposta de Santo Tomás de Aquino frente
a questão da adoração as imagens de Cristo, ele cita Damasceno mostrando que a
honra prestada a imagem remonta ao modelo original, e quem é o modelo original?
Cristo. Cristo é o modelo original, então, se a Cristo se deve adoração de
latria, do mesmo jeito as imagens dele devem ser adorada com latria, isto
porque toda veneração a imagem é voltada ao mesmo Cristo. Ainda ele é claro, na
solução no segundo movimento cujo “objeto é a imagem como tal, é idêntico ao que
tem por objeto o ser a qual ela pertence”. “Donde se conclui que as imagens de
Cristo em quanto uma determinada coisa, por exemplo, madeira esculpida ou
imagem pintada, não lhe devemos dar reverência, porque reverência só podemos
dar a natureza racional”. O Santo e doutor da Santa igreja, exemplifica, numa
compreensão mais clara, ele está dizendo que se as imagens de Cristo fossem uma
coisa, como uma mera imagem esculpida e pintada, sem nenhum significado a
natureza racional, isto é, Cristo! Não se pode reverenciar porque reverência se
dá a natureza racional que nos escuta e pensa, e as imagens de Cristo ao ser
reverenciadas, é seguida a mesma reverência a Cristo, o modelo original.
Já quanto a resposta a primeira
objecção, Santo Tomás, diz aquilo que a igreja ensina, que o movimento para a
imagem é o mesmo que para a realidade da imagem, e esta realidade é Jesus.
Ainda ele diz que no Novo testamento Cristo fez-se carne, e ele pode ser
adorado na sua imagem corpórea. “Foi fundamentando-se no mistério do Verbo
encarnado que (sétimo Concílio ecumênico, em Nicéia (em 787), justificou,
contra os iconoclastas, o culto dos ícones: os de Cristo, mas também os da Mãe
de Deus, dos anjos e de todos os santos. Ao se encarnar, o Filho de Deus
inaugurou uma nova "economia" das imagens”.
A resposta a segunda objecção, ele
diz que as imagens de Cristo damos adoração de latria isto pela realidade, como
nos diz o catecismo da igreja sobre a realidade das imagens. “O culto da
religião não se dirige às imagens em si como realidades, mas as considera em seu
aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento
que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a
realidade da qual é imagem”. Desse modo, Santo Tomás, não está ensinando que se
deve adorar as imagens de Cristo por serem imagem por si só, mas pela realidade
que o mesmo representa.
A resposta a terceira objecção, ele
diz que a criatura racional, isto é o ser humano, é devida a reverência por si
só, por onde, se a criatura racional que é imagem de Deus fosse dada adoração
de latria, haveria muitos erros, isto porque o afeto dos adoradores ficaria no
homem, como um determinado ser, sem levar-se a Deus de que é ele imagem. Ele
ainda diz que isto não acontece com as imagens ou pintada na matéria sensível,
isto porque nas imagens não se vê a realidade em si, mas, sempre se pensa no
que ela representa, ao contrário do homem que é em si uma realidade mesmo sendo
imagem de Deus.
E a quarta, não tem muito que
argumentar já que ele diz que a adoração de latria as imagens de Cristo, fazem
parte da Tradição e que os apóstolos ensinaram, Santo Tomás teria uma razão
muito forte para afirmar isto, uma vez que se trata de um doutor e além do mais
ele menciona São Lucas ter pintado uma imagem de Cristo que segundo se diz que
está em Roma.
O artigo 4 que trata da adoração da
Santa Cruz não é nada diferente daquilo que já explicamos nos passos anteriores
concernente a adoração de latria as imagens de Cristo, diríamos praticamente,
todo padrão aplicados nos passos anteriores é o mesmo. Mas, mesmo assim, vale
falar detalhadamente acerca do mesmo porque protestante tem cabeça dura como
uma pedra!
Também Santo Tomás, na solução,
fala que honra e reverência é dada a natureza racional, e que a criatura
insensível não podemos honrar nem reverenciar senão a natureza racional, ou por
esta estarem de uma maneira unida. Santo Tomás nos diz que os homens veneram a
imagem do rei e suas vestes com as mesmas venerações que eles dão ao rei, e
isto é claro com certeza absoluta, porque a imagem, representa o próprio rei, e
as vestes, tiveram contacto directo com o rei. Os mesmos padrões é aplicado a
Cruz! Porque Santo Tomás diz que se nos referirmos a cruz cujo o qual Cristo
foi crucificado, ela deve ser venerada porque representa primeiro a figura de
Cristo estendida nela, segundo, pelo contacto dos seus membros e por ter sido
embebido com o seu sangue. Desse modo, salienta Santo Tomás, o mesmo deve ser
adorado com latria porque o é Cristo! E do mesmo modo, dirigirmos palavras e
orações como faríamos ao próprio Cristo. Mas, se se trata da efigie da cruz de
Cristo, em qualquer outra matéria por exemplo, pedra ou madeira, prata ou ouro,
então veneramos a cruz somente como imagem de Cristo, que veneramos com
adoração de latria. É clara a afirmação de Santo Tomás, pois, ele está dizendo
que se for a própria cruz onde Nosso Senhor foi crucificado, nós a veneramos
como se fosse o próprio Cristo, mas, se se tratar de efigie da cruz de Cristo
em qualquer outra matéria, nós veneramos como imagem de Cristo, mas ambos com
adoração de latria, porque uma é Cristo e outra representa Cristo.
A primeira resposta do artigo 4,
ele nos diz, que os infiéis consideram a cruz como opróbrio de Cristo, mas nós
cristãos pelo efeito que produziu lá, da nossa salvação, consideramos-la como
virtude divina dele, com a qual triunfou dos inimigos. Por isso São Paulo nos
diz:
18. A linguagem da cruz é loucura para os que se perdem,
mas, para os que foram salvos, para nós, é uma força divina. (1Cor 1,17-18
14. Quanto a mim, não
pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo,
pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo (Gl 6,14)
A Segunda resposta, Santo Tomás vai
na cruz, no sentido daquela do calvário e da representação, ele diz que
prestamos reverência a ela, pelo simples facto de estar em contacto com o seu
corpo e pela representação.
Na terceira resposta ele diz, que
adoramos não só a cruz, mas, tudo que é dele, pois em razão do contacto dos
membros dele. Acrescenta ainda, segundo Damasceno, que é racional adorarmos o
lenho precioso como santificado pelo contacto do seu Santo corpo e sangue; e
também os cravos, as vestes e a lança; e os seus santos tabernáculos. Mas, que
tudo isso não representa a imagem de Cristo, como a cruz, chamada sinal do
filho homem. Diz ainda que que veneramos a imagem da cruz de Cristo em qualquer
matéria por esta razão. Mas, também nos diz que não veneramos a imagem dos
cravos ou de qualquer outra coisa semelhante. Isto porque as imagens destas
coisas nunca são sinal do filho do homem.
Tudo aquilo sobre a cruz de Cristo
e as vestes, ninguém pode contestar, porque é como se fosse o próprio Cristo. E
as escrituras deixam claros isso.
44. aproximou-se
dele por detrás e tocou-lhe a orla do manto; e no mesmo instante lhe parou o
fluxo de
sangue.
45. Jesus
perguntou: Quem foi que me tocou? Como todos negassem, Pedro e os que com ele
estavam disseram: Mestre, a multidão te aperta de todos os lados...
46. Jesus
replicou: Alguém me tocou, porque percebi sair de mim uma força.
47. A
mulher viu-se descoberta e foi tremendo e prostrou-se aos seus pés; e declarou
diante de todo o povo o motivo por que o havia tocado, e como logo ficara
curada.(Lc 8,44-47)
Aqui
Jesus deixa claro o que é defendido por Santo Tomás de Aquino, Santo Tomás, nos
diz que a cruz de Cristo é como se fosse o próprio Cristo e não representação
da cruz dele, assim como as vestes dele, em razão do contacto com o seu corpo.
Note que, Jesus foi tocado em suas vestes e não diretamente em seu corpo, mas,
ele diz perguntando: “Quem foi que me tocou”? E replicou: “Alguém me tocou,
porque percebi sair de mim uma força”.
Fica
então assim evidente que, Santo Tomás de Aquino, não é idolatra e muito menos a
igreja é, porque tudo está explicito, para o Santo e Doutor, toda adoração com
o culto de latria às imagens de Cristo e sua cruz, giram em torno da realidade
que é Jesus, ele mesmo é a natureza racional, é o modelo original. E sobretudo,
repetindo algo que sempre tenho dito, idolatria consisti na exclusão total de
Deus e substituição absoluta do seu ser ou de suas obras e da-las a uma
criatura. Assim como fez o povo de Israel a quando fabricaram o bezerro e a
confiança que os adoradores de Baal dava a ele.
2132 O culto cristão das imagens não
é contrário ao primeiro mandamento, que proíbe
os ídolos. De fato, "a hora
prestada a uma imagem se dirige ao modelo Original, e "quem venera uma
imagem venera a pessoa que nela está pintada. A honra prestada às santas
imagens é uma "veneração respeitosa", e não uma adoração, que só
compete a Deus:
Oculto da religião não se dirige às
imagens em si como realidades, mas as considera em
seu aspecto próprio de imagens que
nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem
enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem.
(CIC 2132)
Escrito por: Benedictus Manuel
Muito bom.. O diabo até pode conseguir pousar mas não devemos deixar que fazem ninho nas nossas mentes. Existe duas formas de prestarmos culto, de forma absoluta ou relativa. De forma absoluto é na eucaristia pois Santíssima Eucaristia é nosso Senhor, em Corpo,Alma e Divindade. E Adoração da Cruz é de forma Relativa, o culto é dado diretamente ao Objecto mas indireiramente a Deus. Santo Tomás rogai por nós.
ResponderEliminarGrande esclarecimento, irmão!
ResponderEliminarSalve Regina!
Boa cara
ResponderEliminarIsso é a verdade! Muito bom!
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